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Interface e linguagem em Smoking e no smoking, de Alain Resnais

Revista SOCINE.  XI Estudos de Cinema e audiovisual ISBN 978-85-63552-01-03. 1a ed.São Paulo: Socine, 2010, v. 11, p. 356-375.  Publicação impressa  e digital.

RESUMO

O filme interativo Play Smoking/No Smoking (2009), de minha autoria – uma  remontagem dos filmes Smoking e No Smoking (1993), de Alain Resnais, propõe uma nova experiência de se relacionar com estas obras de Resnais – ela transforma o espectador em interator. Em Play Smoking/No Smoking (2009) o interator “controla” a partir de uma interface (mouse ou controle remoto) o destino das principais ações dos personagens centrais. Embora o controle daquele não seja soberano, absoluto, ele tem a possibilidade de realizar muitos das vontades dos personagens e também os seus próprios desejos. Em Play Smoking/No Smoking (2009) o interator, por exemplo, decide se Lionel e Celia se tornam empresários, se Celia viaja em férias com Toby, qual o recado de Miles para Celia, ou o recado de Sylvie para Miles, dentre outras.